quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

No Cio


Eu te desejo, isso é tão claro, não raro, pois sou mulher de opinião, jamais diria um não se te devoro em sonhos; eu te desejo, mas um querer medonho, que corta, machuca, e rio...Que dança, uma puta, sem brio...eu te desejo, então me toco, dedos e mãos, me como, me domo, e conto...eu rio, do teu tesão; sei que provoco o teu calção, sei que invoco, cheiro e libido, o membro rijo, imaginando a minha boca, sorvendo louca, tomando rouca, todas as gotas...e rio; Sei que me queres...no cio...Vai tocar uma...gozar na mão...e gozo, ai, como gozo...eu fecho os olhos, umidecida, dedos colados, seios e sexo, ânus e colo...e gozo, tua vagabunda...hehehe...adoro.
Me

A moça, o sorvete e um amigo...


(ouvindo Bob Dylan)
(clique na foto e vai sentir o vento)


Me diga
O que é esse frio na barriga,
Essa côr de perigo
Esse amor de amigo,
Que acontece lá fora
E alcanço...
E persigo?
Velho gosto de sangue na boca
Misturado ao café,
Derretendo igual picolé...
Dando medo e...
Em segredo, tesão?
Me diga
Se sonho ou se agora é real,
Me conte do sal,
Do suor, da garganta, do nojo...
Me enfie uma faca,
Me provoque um gozo...
Como os jovens, me comovem os jovens,
Me comove...seu choro.
Me dome,
Depois me abrace
E me tome em troféu,
Me carregue pro céu
E me ame.
Me derreta e me chupe,
Me declame e me chupe,
Igual a sorvete,
Me chupe,
Depois deite e sonhe...
Durma e sonhe...
Mas a dois.

Me

quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Diz-me outra vez teu nome


Abra os olhos,
Olhe meu corpo impuro,
Eu te asseguro, é teu.
Toma tua cria,
Ser resultante de teu gozo,
Obstante ter sido ogro,
De maus hábitos,
Abusado, cheio de impropérios,
Numa rede de adultério,
Onde a felizarda fui eu.
Abra os olhos e veja
Minhas mãos na vagina úmida,
Tocando, pedindo, implorando
Pelas tuas, por teu membro,
Mesmo que de solavanco
Me maltrate, me mate
E assim morro de gozo,
E em gozo morro de vida,
E na morte peço socorro.
Me mate um pouco...
Meta-me, seja louco,
Mas sejas meu.

Me

Não desista de gozar...


Não posso mudar o mundo,
Nem colar o dedo que está faltando...
Azar da vida que estão roubando,
Sem volta, nem troco, só cobrador...
Devolve a virgindade, sem dor,
Dê-me a simplicidade e ingenuidade,
Para não te ver chorar...
Me deixe gozar, sou em que quero,
E quando o absurdo de teu membro
Cair prostrado ao passar dos anos,
Dê o ânus, mas não desista do prazer...
Ou se enterre de vez
.


Me

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Você sabia que...


Entre 100 e 140 milhões de mulheres tiveram mutilação de seus clitóris no mundo todo, especialmente na África Subsaariana, mas também em outras regiões onde a prática é tradicional, e inclusive nos países da Europa e América do Norte, onde o total chega a 6,5 milhões?
A prática tem a ver com os ritos de iniciação e de entrada na idade adulta de alguns povos.
As meninas que não se submetem a essa prática são mau vistas pela sociedade e quando conseguem um casamento geralmente é com um homem bem mais velho e que já possui suas três ou quatro mulheres.
Nos outros continentes, os principais focos nos quais a mutilação feminina é uma prática tradicional são certas partes do Oriente Médio e do sudeste asiático. Os índices mais altos são em países como Iêmen, Indonésia e Malásia.
A imigração levou a ablação a países europeus, como a França.
Segundo as estimativas do Ined, de 42 mil a 61 mil mulheres francesas sofreram a extirpação do clitóris.

O que aconteceu com o ser humano?

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Santa


Alguém corre,
Quer me pegar.
Diz que sou puta,
Me quer, calar.
O padre benze,
Quer me queimar
E a inquisição
Da Carola maldita,
Que mata e grita...
Mata de tédio,
No prédio, motel...
Bordel da puta ao léo...
Arrancam meu clitóris,
Decepam minha fome,
Me tiram o homem,
Me enterram viva...
Alguém corre,
Quer me pegar.
Diz que sou puta,
Que dou azar.
Vou converter,
Vou me curar,
Na orgia, no dia,
Nua e crucificada...
Nua e crucificada...
Mais nada.
Por todos os séculos
Nos séculos, há séculos...
Amém!

Dai-nos


A noite corria pela janela
E os anos pelos meus dedos.
Enquanto milhares
Oravam a Ave Maria,
Eu me prostituia,
Com a cara e coragem...
E amontoava o pão de cada dia.
Profana sacanagem.
Que bobagem!

Lembranças


Onde você está?
Tua voz, quase escuto...
Quase sinto teu cheiro,
Como absinto...
De beijos ligeiros,
Quando exijo, molhado,
Afagos, corpos quente...acuados.
Te abraço e sinto,
Inerente aos problemas,
Teu sexo ereto,
Me faz plena...
Te quero,
Como abelha no pólen...
Te sugo, num membro jovem,
Pois no futuro,
Te vejo velho e amado,
Ao meu lado,
Impuro como os amores,
Felizes e sem pudores,
Sem esperar a morte,
Mas a plenitude,
Do amor que te fez forte...
Te fez vida
E suas corês...

domingo, 27 de janeiro de 2008

Dedos


A mão que corre lasciva,
Percorrendo o caminho
Dos pelos atordoados,
Pelo desejo que instiga,
No toque dos dedos,
No afago...
É dona de mim,
De meus atos,
De minha entrega alucinada,
Desenhando nas paredes,
Exalando pelo quarto
Perfume de sexo no ato
Da paixão e tormento...
A mão que fere,
Num prazer quase insano,
Que escorre e lambuza
Pelos poros humanos,
E termina num gozo cru...
Me entra nas entranhas,
Como carro desgovernado,
E fundo me tomas, me matas...
Num instinto de amor tarado,
Depois repousas num seio,
Sem percebe-lo ouriçado...
Minha lingua o absorve,
Um a um, lado a lado,
Como querendo o restinho
Quase inexistente,
Daquilo que te deixou inconsciente,
Te levando à loucura
De uma quase moldura:
Corpo nu repousando
E eu cativa ao lado.

Me Morte