quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Diz-me outra vez teu nome


Abra os olhos,
Olhe meu corpo impuro,
Eu te asseguro, é teu.
Toma tua cria,
Ser resultante de teu gozo,
Obstante ter sido ogro,
De maus hábitos,
Abusado, cheio de impropérios,
Numa rede de adultério,
Onde a felizarda fui eu.
Abra os olhos e veja
Minhas mãos na vagina úmida,
Tocando, pedindo, implorando
Pelas tuas, por teu membro,
Mesmo que de solavanco
Me maltrate, me mate
E assim morro de gozo,
E em gozo morro de vida,
E na morte peço socorro.
Me mate um pouco...
Meta-me, seja louco,
Mas sejas meu.

Me

Nenhum comentário: